Por Andréia Luciana
Hoje, ao caminhar no parque perto de casa, tive uma cena que me fez pensar profundamente. Uma tartaruga estava ali, tomando sol. Pescoço esticado, imóvel, apenas desfrutando da luz e do calor. Sem correria, sem cobrança, sem ansiedade.
E me veio a reflexão: quantas vezes nós, seres humanos, deixamos de desfrutar a vida de maneira tão natural e simples?
A tartaruga não precisa de um carro, de uma casa de luxo, de uma viagem internacional. Ela só cumpre o que foi criada para ser. Vive. Flui. Aproveita.
É impressionante como um ser tão pequeno pode nos ensinar tanto. Às vezes, animais e a própria natureza revelam a sabedoria que nós complicamos com nossas preocupações.
A Bíblia diz:
“Olhai para as aves do céu: não semeiam, nem colhem, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?” (Mateus 6:26)
Assim como as aves e as tartarugas, também fomos feitos para viver, fluir e confiar. A diferença é que, muitas vezes, criamos fardos na mente que nos impedem de enxergar a vida como ela realmente é.
-Praticar a pausa
Separe 10 minutos do seu dia apenas para estar presente. Sente-se ao sol, observe a natureza, respire fundo. Não faça nada além de contemplar.
-Listar o essencial
Anote em um papel três coisas simples que já tem hoje e que são suficientes para viver com mais leveza.
-Desapegar da cobrança
Pergunte a si mesmo: “O que estou exigindo de mim que, na verdade, não é essencial para a minha felicidade?”. Coloque no papel e decida aliviar esse peso.
Ser feliz não é ter todas as respostas nem conquistar todos os sonhos do mundo. É aprender a ser quem fomos criados para ser. A tartaruga me lembrou disso: o sol já está brilhando, a vida já está acontecendo, basta desfrutar.
E, se pararmos para pensar, o próprio apóstolo Paulo disse:
“Aprendi a estar contente em toda e qualquer situação.” (Filipenses 4:11)
Contentamento é escolher viver com plenitude o que temos hoje, sem esperar que algo externo defina a nossa alegria.
Você tem vivido como a tartaruga — desfrutando do que a vida já te oferece — ou como alguém sempre correndo atrás do que ainda não tem?
Talvez a resposta não esteja em buscar mais, mas em ser mais presente.
👉 O que hoje você pode simplesmente contemplar e agradecer?